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sábado, 29 de agosto de 2015

Resenha: The Wicked + The Divine #01 - #05

The Wicked +The Divine
The Faust Act (#01 - #05)
Roteiro de Kieron Gillen
Arte de Jamie McKelvie
Image Comics
Ainda não publicado no Brasil
4 de 5 estrelas.
Skoob








"Um, dois,três,quatro... click!!"








"A cada 90 anos, 12 deuses retornam ao mundo como jovens humanos, depois de dois anos eles morrem."
Essa é a premissa básica da HQ, sendo mais uma de várias com essa temática.Mas,seu diferencial é a questão do Pop, ou seja, o meio em que esses deuses são e estão localizados.
O modo em que os deuses se relacionam com seus fiéis e como se manifestam é um dos fatores chave da série.
A história começa com Laura, uma jovem de 17 anos, fã do Panteão (como é chamado esse grupo de deuses), e está assistindo uma perfomance de Amaterasu (deusa da mitologia japonesa, a deusa do sol,na HQ ela é retratada com um estilo igual ao da Florence Welch). Após o show ela é convidada por Lucifer (aqui sendo retratada por uma mulher com um estilo andrógeno) para conhecer os outros membros do Panteão.








Durante o encontro,homens armados tentam atentar contra a vida dos Deuses, Luci decide revidar e dá um estalo nos dedos, explodindo a cabeça deles,consequentemente, indo presa. No julgamento,temos um maior questionamento se essas pessoas são deuses ou não (isso sendo bem explorado pela presença de Cassandra,uma jornalista que investiga o Panteão),Luci se defende,dizendo que não é culpada. E para provar, tenta repetir o feito do estalar dos dedos, explodindo a cabeça do juiz. Luci vai presa,e pede para Laura procurar Ananke.
No decorrer do arco, Laura começa a conhecer outras entidades como Baphomet, Baal, Morrigan, Innana, Minerva, Sakhmet e Woden. Descobrindo a backstory de cada um, e suas opiniões acerca do comportamento de Lucifer.





O diferencial dessa HQ,como foi dito no começo dessa resenha, é a questão do Pop. A música anda muito presente na HQ,desde as perfomances de Amaterasu até o Ipod de Laura (tanto que o Kieron Gillen tem uma playlist no spotify dedicada a série). Outro fator é o modo de como os fiéis se aproximam de seus deuses, seja em convenções promovidas pelo Panteão ou encontros nos metrôs de Londres.
E também,vemos de um jeito mais profundo, as pessoas por trás desses deuses,como eles foram invocados,como conheceram Ananke e como reagem a adoração dos fiéis.
Outra coisa é a questão da crença, o modo de adorar esses deuses, o quanto podemos exigir deles e o que tem por trás dessa crença.





Um ponto muito bom na HQ é a questão do uso das redes sociais pelos membros do Panteão e também para termos noção de como anda a opinião pública em relação a eles. seja positiva ou negativa.
A diversidade etnica e sexual é bastante presente na HQ,tendo personagens transsexuais, gays,lésbicas e de várias etnias.
Isso é perceptível,já que Kieron Gillen já trabalhou em Uncanny X-Men, Young Avengers, e atualmente está trabalhando em Angela (junto com Marguerite Bennet), um dos seus trabalhos mais conhecidos e Phonogram (que também terá resenha aqui na Wonder Geek).
O traço de Jamie McKelvie é limpa e objetiva,e as capas são lindas. Tendo uma dedicada a cada membro do Panteão.
E também trabalhou com Gillen em algumas HQs.




A HQ veio para ficar, rolam boatos da compra dos direitos da série pela Universal para uma adaptação televisiva, e anda tendo um certo burburinho para que publiquem a HQ aqui no Brasil (já que Saga, que também é publicado pela Image teve boas vendas).


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