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segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Resenha: Joyland, de Stephen King

Joyland
Stephen King
Tradução de Regiane Winarski
240 páginas
Editora Suma de Letras
4 de 5 estrelas
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Uma mistura de parques de diversão,verão nos anos 70, e um assassinato não desvendado....




Esse livro foi o primeiro do King que li sem estar relacionado com a Torre Negra (sim,ainda sou novata na literatura de King). Então, tive um certo receio de não gostar (entra aí o enorme esteriótipo que os leitores tem de que o autor só escreve livros de terror hardcore e que eu tinha esse pensamento por um tempo),mas acabei gostando do trama e me apegando aos personagens.....
O livro tem como protagonista Devin Jones, um jovem de 19 anos que acabou de levar o pé na bunda da namorada e vai trabalhar no período de verão do famoso parque de diversões Joyland.
O autor emerge completamente naquele universo dos parques de diversões dos anos 70, seja nas gírias até abordando o modo de operação dos funcionários.
E a sensação de nostalgia daqueles filmes dos anos 70 e 80,dos parques enormes no verão e as famílias indo junto passear durante as férias é bem presente no livro.
Mas, o melhor do livro não é isso... Anos atrás em Joyland, uma garota foi assassinada e o mistério desse assassinato nunca foi desvendado...
E o sobrenatural é presente no parque, como sempre.
Seja na vasta mitologia do parque,carregada de lendas e causos, seja na mediunidade presente em alguns personagens,
Mas, o livro me pareceu aprofundar mais nos personagens e suas relações com Devin do que o mistério do assassinato de Linda Gray... O que poderia ser um pouco mais desenvolvido e criado um suspense melhor,porém a reviravolta no final do livro é bastante interessante.
Nos apegamos a Devin, vendo sua postura profissional em Joyland até sua primeira relação sexual. King sabe como escrever pessoas, isso é fato!
A estrutura do livro é simples, não tem divisão por capítulos. Os personagens são carismáticos, que faz até você desejar mais a presença de determinados personagens na história, como o Mike,por exemplo.
Resumindo, Joyland é um livro para passar a tarde lendo, fácil de digerir e vale a leitura!

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