Resenha: Ghostbusters Get Real #01

Ghostbusters Get Real #01 (de 04)
IDW Publishing
Escrito por Erik Burnham
Desenhado por Dan Schoening 
Cores por Luis Antonio Delgado
5 estrelas de 5


Antes de mais nada, essa pessoa que voz escreve é muito fã de Ghostbusters,então se você topar com algumas resenhas sobre a franquia,não se assuste,ok??
Bom, a editora IDW é bastante conhecida pelas inúmeras HQs de franquias famosas, como Transformers, Star Trekk, Tartarugas Ninja e Doctor Who (que agora está sendo publicado pela Titan). Ghostbusters tem suas HQs publicadas pela IDW desde 2009 (já foram duas runs de revistas mensais e várias minisséries e one shots).
Ela segue canonicamente os acontecimentos dos dois primeiros filmes e o jogo de vídeo game,lançado em 2009 e que foi escrito pelo falecido Harold Ramis (mais conhecido por interpretar Egon Spengler) e Dan Aykroyd (Ray Stantz, que se não fosse por ele,não haveria Caça Fantasmas).





Seu diferencial está nas referências e o respeito aos filmes, que vemos minuciosamente em vários easter eggs e também referências aos desenhos animados (passando pelos trajes do The Real até a inclusão de uma personagem do Extreme Ghostbusters, Kylie Griffin).
Esse é o segundo arco de histórias com um crossover (o primeiro foi com as Tartarugas Ninja ano passado, e já teve um one shot com personagens de Arquivo X), e tem a participação da versão dos personagens do The Real Ghostbusters (irei usar a sigla RGB quando citar eles,ok?.

Os acontecimentos para a equipe dos quadrinhos se passa depois do arco com as Tartarugas, já com a equipe do RGB se passa durante o episódio Janine Melnitz, Ghostbuster ( Episódio 35 da segunda temporada).

Já no primeiro quadro é perceptível o quanto eles conseguem se adaptar ao estilo do desenho animado,tendo os quadrinhos uma tonalidade como se você estivesse assistindo o programa na tv lá nos anos 80, com as cores destoando um pouco e as cores usadas remetendo ao traço da animação (é um instrumento para notarmos se o que está acontecendo é na dimensão RGB ou na dimensão original.

Começamos a edição com a equipe do RGB capturando uma fantasma que estava perseguindo uma senhora, que provavelmente mexe com magia negra.
Causando a ira do deus Proteus, que irritado,decide mandar eles para algum lugar (ele não imaginava que eles iriam parar numa dimensão tão conhecida..).

Quando aterrisam, eles agem normalmente, já que boa parte das coisas deles não muda de uma dimensão para outra (Ecto -1 e o QG deles é um exemplo perfeito disso),mas não são tão iguais assim, e isso é a cereja na ponta do bolo desse arco,pois o RGB é suave e delicado.
Os personagens são mais infantilizados, menos teimosos (Peter é menos rabugento, e vive brigando com Slimer,que na atual dimensão não é tão amigável assim).

Resumindo: o Choque de mundos e de como vemos Ghostbusters, seja como uma criança vendo tv nos anos 80 ou o adulto que anda acompanhando as HQs atualmente é um deleite para fãs novos e fãs antigos,incentivando e aumentando cada vez mais a mitologia da franquia.
E você achando que o novo  filme que o Paul Feig irá dirigir iria arruinar a franquia... É porque você não conhece a franquia de verdade.
Dê uma chance!
Depois me diga o que achou! =D